Dito isto, disse que a contratação do espanhol foi apenas “um passo” no longo caminho que ainda será percorrido. Ao final, o dirigente destacou a seriedade do processo e foi sincero ao dizer que o time de Grove só deve ter um carro capaz de conquistar vitórias na temporada 2028.

Não é um segredo para ninguém que a equipe inglesa está atravessando um momento muito complicado.

Acostumado a defender a danhã na parte superior do grid, Sainz sabe que a situação será bem diferente em 2025. Enquanto o madrilenho subiu no degrau mais alto do pódio duas vezes e brigou até o fim pelo título do Campeonato Mundial de Construtores com os italianos na temporada passada, a equipe liderada por Vowles somou apenas 17 pontos e terminou a competição na nona posição. Por isso, surge a questão: quando o piloto de 30 anos poderá contar com um carro capaz de voltar a vencer?

“, continuou.

“Poderíamos acelerar alguns processos e, assim, estou seguro de que podemos obter um desempenho bom numa velocidade melhor, mas não teremos as bases firmes ou todo o sistema irá colapsar em algum momento. Fazer tudo da maneira correta é a verdadeira chave para ter sucesso na F1, não por um ano, mas por muitos e muitos anos à frente”, explicou. “Em 2028, eu estaria muito mais confiante em olhar nos seus olhos e dizer ‘sim’ [terá um carro competitivo]”, apontou o chefe da Williams.

Em seguida, Vowles voltou a lembrar do momento em que assinou o acordo com Sainz e disse que tanto ele quanto a equipe de fábrica ficaram muito entusiasmados com a notícia. Apesar de ressaltar a importância do momento, o britânico colocou os pés no chão e destacou que ainda não há motivos para comemoração, pois o objetivo final ainda está longe de ser alcançado.

“Ao assinar o contrato, eu fiquei nas nuvens, e ele [Sainz] sabe disso. Quando comuniquei a fábrica, logo depois, aproveitemos o momento. São coisas que não acontecem muitas vezes na carreira, quando tomamos uma decisão crucial que mudará completamente a direção e o curso de uma organização”, disse ele [Sainz].

Estava com o nosso comitê de gestão, e eles perguntaram: “certo, o que vamos fazer para comemorar?”, e eu disse: “não vamos comemorar”. Isto é apenas um passo dos cerca de mil que precisamos alcançar ao longo da nossa jornada para ter sucesso. Vou comemorar когда alguém vier até mim e disser: ‘parabéns, a Williams é uma forte competidora que luta por vitórias e campeonatos'”, contou Vowles.

“Mesmo que pareça terrível, essa é a regra para chegar a um ponto em que acredito que fomos bem-sucedidos. Carlos é um grande ativo, ele é um piloto brilhante, mas ele é um passo no caminho para essa equipe voltar ao topo”, afirmou.

Dentro dos dias 14 a 16 de março.


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